Roberto Lucena - repórter
Quatro pessoas morreram num acidente automobilístico registrado no início da tarde de ontem, na RN-093, saída do município de Passa e Fica. Uma Blazer de placas BXL - 5434 colidiu de frente com um caminhão, placas MMZ - 2557, que estava carregado com frutas e verduras. Todas as vítimas estavam no veículo menor.
Quatro pessoas morreram num acidente automobilístico registrado no início da tarde de ontem, na RN-093, saída do município de Passa e Fica. Uma Blazer de placas BXL - 5434 colidiu de frente com um caminhão, placas MMZ - 2557, que estava carregado com frutas e verduras. Todas as vítimas estavam no veículo menor.
Rodrigo Sena
Acidente atraiu curiosos que acompanharam retirada dos corpos
Acidente atraiu curiosos que acompanharam retirada dos corposOs corpos ficaram presos entre as ferragens e foi necessário deslocar equipes do Corpo de Bombeiros ao local. De acordo com policiais militares, o motorista do caminhão teria fugido do local e não há informações sobre a identidade e o estado de saúde dele. Mas havia ainda a possibilidade de ele ter sido socorrido de imediato por outra pessoa.
Os dois veículos trafegavam em sentidos opostos e, à altura do parque de vaquejada de Passa e Fica, houve a colisão frontal. Ivonildo do Nascimento Lima, 43 anos, conduzia a Blazer. Além dele, estavam no veículo os seguintes passageiros: Joselho André de Silva, 38 anos, Francineide Pereira da Costa, 43 anos, e Mônica Bezerra do Vale, 32 anos. Todos faleceram no local.
Dentro do veículo, os peritos do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) encontraram uma garrafa de cachaça vazia. A prima
de Mônica, a aposentada Josefa Nunes Fernandes, esteve no local da colisão e relatou que os quatro ocupantes do carro estavam bebendo antes do acidente. "Eles estavam bebendo, farreando. Soube que queriam ir para outra cidade e aconteceu essa tragédia", disse. As duas mulheres são naturais da cidade de Tacima (PB) e, segundo populares, visitam a cidade de Passa e Fica com frequência. "Elas sempre vinham para se divertir mesmo", afirmou Josefa.
O Corpo de Bombeiros foi chamado para retirar os corpos presos às ferragens. As equipes usaram pinça e espaçador hidráulico. Foi preciso a ajuda de um trator para tirar a blazer que ficou parcialmente debaixo do caminhão. Com o impacto, o cilindro de gás do veículo menor foi lançado a uma distância de 30 metros. Os bombeiros tiveram dificuldade e os corpos foram recolhidos pelo Instituto Técnico Científico de Polícia (Itep) somente quatro horas após o acidente.
O sargento PM José Antônio Alexandria contou que esse não foi o primeiro acidente no local. A estrada que liga os municípios de Passa e Fica e Tangará serve de rota para muitos caminhoneiros. "Esse caminhão vinha de São José do Campestre, teve feira por lá hoje [ontem]. Sempre ocorre acidente. O pessoal não presta atenção", disse.
Policiais do Comando Comando de Policiamento Rodoviário do Estado (CPRE) também estiveram no local do acidente. A estrada ficou interditada por mais de cinco horas. As primeiras informações apuradas pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE dão conta de que o motorista da blazer invadiu por um instante a contramão da pista, o suficiente para colidir de frente com o caminhão. Porém, somente após o resultado da perícia, será esclarecido o que ocasionou a colisão.
Parte da carga que era transportada pelo caminhão ficou espalhada no asfalto. O acidente atraiu muitos curiosos. A polícia e Corpo de Bombeiros tiveram dificuldade em conter a população que insistia em invadir a área isolada pelos policiais. Ninguém sabia informar quem estava conduzindo o caminhão. O sargento Alexandria disse ainda que havia um passageiro no veículo. "Mas não sei dizer quem era e nem para onde foi. Vamos investigar".
A polícia vai apurar também se o condutor da blazer estava dirigindo sob efeito do álcool. A presença da garrafa de cachaça vazia dentro do veículo, segundo os policiais, é um indício de que houve ingestão de álcool. Mas somente os exames feitos no Instituto Técnico e Científico de Polícia poderão revelar se o motorista estava ou não embriagado.
Fonte:tribunadonorte.com
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